6.1.08

Milton Nascimento

Milton Nascimento (Rio de Janeiro, 26 de outubro de 1942) é cantor e compositor, reconhecido mundialmente como um dos mais influentes e talentosos cantores e compositores da MPB. Conhecido também pelo apelido de Bituca.
O estilo musical de Milton pode ser classificado como Música Popular Brasileira, surgido de um desdobramento do movimento da bossa nova, com fortes influências desta, do jazz, do jazz-rock e de grandes expoentes do rock, como os Beatles, Bob Dylan e com pitadas tanto da música hispano-americana de Mercedes Sosa, Violeta Parra e Victor Jara, quanto dos sons caribenhos de Pablo Milanes e Silvio Rodrigues. Ao mesmo tempo, o estilo de Milton Nascimento não deixa de beber nas fontes regionais brasileiras, nos cantos folclóricos de Minas Gerais e de outros estados. O estilo foi praticamente inaugurado com a interpretação da canção Arrastão (Edu Lobo / Vinícius de Moraes), pela então novata Elis Regina, na estréia do I Festival de Música Popular Brasileira.
Até 2004, Milton Nascimento já havia gravado mais de trinta álbuns. Cantou com dúzias de outros artistas, incluindo Angra, Maria Bethânia, Elis Regina, Gal Costa, Jorge Ben Jor, Caetano Veloso, Simone, Chico Buarque, Clementina de Jesus, Gilberto Gil, Sandy & Junior, Paul Simon, Peter Gabriel (com quem co-escreveu a música Breath After Breath do Duran Duran), Herbie Hancock, Quincy Jones e Jon Anderson. Elegeu Elis Regina como a grande musa inspiradora para quem compôs inúmeras canções. A filha de Elis, Maria Rita, teve sua carreira catapultada pela participação no álbum Pietá, cantando as faixas Voa Bicho, Vozes do Vento e Tristesse.
Em 1998, ganhou o Grammy de Best World Music Album in 1997. Foi nomeado novamente para o Grammy em 1991 e 1995.

Milton já se apresentou na América do Sul, América do Norte, Europa, Ásia e África. O carisma pessoal e o gênio musical fazem-no ter o talento apreciado por muitos no mundo inteiro. A voz é considerada uma das maiores de todos os tempos na Música Popular. Sua capacidade de alcançar agudos muito altos, graças a seu privilegiado registro vocal, lhe garantiu a participação em vários trabalhos, seus e de outros artistas, aos quais adicionou vocalizes e falsetes extremamente delicadas em arranjos primorosos.
Para quem quer ver o início de tudo isso, basta conferir a exposição Clube da Esquina 35 Anos - Uma Obra de Arte, que ficará na Sala Mari'Stella Tristão até 20 de janeiro, no Palácio das Artes em Belo Horizonte.

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