O ator Carlos Machado "vai muito bem, obrigado" na novela Fina Estampa, ao interpretar o misterioso Ferdinand - capitão militar aposentado por invalidez, que esbanja saúde e beleza por ande passa. Principalmente na praia onde o belo joga vôlei com os amigos, sempre de sunga.
Natural de Resende, Rio de Janeeiro, Carlos Machado trabalha nas telinhas desde 1996, na telessérie Malhação, no papel de Bené, entres outras participações na TV. Fazendo o Ferdinand, em Fina Estampa, sua atuação chamou a atenção do cinema. Ferdinand também é chefe de segurança do condomínio chique da novela, e seu traje de trabalho, inverso ao do rato de praia de sungão e chinelo, mas ternos, usados como uniforme, inspiraram o diretor (também da Globo) Miguel Rodrigues, para o galã viver um policial no filme É O Inferno de Cada Dia.
Na trama policial/comédia, com Crodoaldo Valério (Marcelo Serrado), Tereza Cristina (Christiane Torloni), Ferdinand poderá acabar morto por sua cliente principal: a rica e doida de pedra, de faca e de morte, a "rainha do Nilo". O autor Agnaldo Silva parece não querer poupar seus noveleiros, mantendo um ritmo frenético, misturando ares do terror ao panfletário, com um senso de humor e de justiça, ao gosto do freguês.
A novela é cheia de outras polêmicas, como de praxe, colocando pra galera questões para discussão. Especulações vendem... A mais nova é que o Ferdinand vai botar fogo na mansão Griselda, ou como se refere a mandante do crime, Tereza Cristina: "na casa da ex-bigoduda". E por aí vai... Morte também para a enfermeira que reconhece a assassina de Marcela (Suzana Pires)... Um terror só! No caso da mansão, um pastelão só! (No bom sentido).
Antenor (Caio Castro), um cínico filho da mãe (Griselda), agora milionária, sempre com patifaria pra cima de todos e, inclusive, dela. Passou até um 171, roubando da mãe um carro. Outro "menino mau criado" da novela é interpretado por Rodrigo Simas, Leandro, uma peste que agora sismou em ser garoto de programa (prostituto/ michê) pra descolar uma grana. No último capítulo colocou cuequinha branca, calça apertada e camisetinha "papai tô dando" e foi d... pra rua. Esse também acha que a mãe só serve pra "encher o saco". Veremos o que o povo vai querer ver ou o que o autor vai querer surpreender.
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