28.6.09

Luto Michael Jackson

Parece boato de mau gosto mas, infelizmente, é verdade. Morreu o criador da atual Pop Music, o gênio do entretenimento contemporâneo, Michael Jackson.
Todos concordam e reconhecem que o super astro (talvez o último do tipo) foi um dos nomes que mais contribuíram para as Artes (Música, Imagem, Dança e Moda) e também para o comportamento do nosso tempo. A dança que já era comum entre as mulheres, passou a ser “hobby” também entre os homens. A street dance se popularizou no mundo inteiro. Milhares de grupos amadores imitavam os clipes de música do ídolo (era comum, em qualquer bairro, ver gente ensaiando suas coreografias). Concursos de seus sósias eram frequentes nos programas de auditório e o mundo parava para assistir as novidades do artista. Lembram do estardalhaço que foi o lançamento do clipe Black Or White? Também pudera. O que fazer depois daquilo? Um marco, um limite. “Efeitos visuais de última geração”. Mágica! As jaquetas, coletes e calças pega-frango estavam nos guarda-roupas de todos e as melodias inventadas pelo astro na boca dos quatro cantos do mundo. We Are the World virou “E Arde o Olho” no Brasil.
Bailarino fabuloso, dançarino garboso e impecável, sempre atento ao visual da totalidade da música (suas visões). Malabarista ou equilibrista fantástico simplesmente com seus pés. Quantos ritmos. É só escolher a “batida perfeita”. Todas criadas, reinventadas e globalizadas por ele. Michael Jackson quer dizer todos podem dançar.
Os números milionários... Dinheiro, vendas, aquisições, patrimônio, recordes, menino “nota 10”, o maior, o melhor, primeiros lugares, primeiro a fazer, primeiro a usar, escândalos, contratos e projetos megalomaníacos. As maiores bagatelas não eram suficientes para a grandiosidade do criador, que além de toda obra feita com o objeto Música/ Literatura/ Vídeo, também se esculpia com as mais novas biotecnologias.
Pelo enorme legado deixado, fica impossível não lamentar a morte do cantor. Uma das figuras mais completas e a mais marcante do showbizz. Faz parte das nossas famílias pelo tanto que participou nas nossas culturas. Falar de Michael Jackson dispensa qualquer conjunção, ligação ou referência. Aliás, ele foi a própria referência para todos os artistas contemporâneos a ele (até mesmo Andy Warhol) – temos clareza disso na música e apresentações de todos os artistas pop de hoje.
Lembro que no meu aniversário de oito anos vestia uma jaqueta de nylon preta com detalhes amarelos, e ainda tenho uma foto com convidados e parentes dançando comigo a música Triller - obra prima do Rei do Pop. Lembro também do mega show no Estádio do Morumbi em São Paulo. Lá não pude tirar fotos, pois era proibido entrar com câmeras. Época das “500 toalhas brancas” e tantas outras extravagâncias, comum a qualquer grande ídolo da música. As imagens do show eram sim fantásticas. Fãs histéricos desmaiando, aos prantos, em delírio. Pessoas em estado de choque, que não se via desde The Beatles. E ele, lá no palco deslizando, flutuando, voando para a multidão. Reinando.
Lastimo por não termos a turnê, onde festejaríamos os cinquenta anos com cinquenta shows do cara. “O cara”: Michael Jackson. Cinquenta anos que valeram mais de mil, pela quantidade e qualidade dos precedentes apresentados. Tantas questões. Tantos perfis estéticos... Quanta Estética, desenrolando em cosméticos, anticépticos... As tão contempladas e perigosas cirurgias plásticas (Dangerous). O racismo abrindo a questão “um negro querendo ser branco?” Se fosse o contrário faria o mesmo efeito? “Excêntrico?” “Coisa de artista”. “Homem que é menino com outros meninos ao invés de ursinhos?” Bad. O castelo do rei solitário. A majestade de luvas e meias brilhantes.
Auge: 1982 – 1993. O puxadinho com os dedos no topete na testa. As quadras e ginásios, precursores das atuais boates e danceterias, fervendo com grupos organizados de dança e inspirados no nome mais importante do momento. Michael, uma “pin-up”, o “avant-garde”, a apoteose em pessoa. Sua história se confunde com todas as outras do seu tempo, inclusive a da própria TV. A inspiração para a música arrebatadora do “marketing” evangélico. Da indústria da fama e do sensacionalismo como correntes para a nova forma de se comunicar, na plenitude do “American Dream”.
Pessoas como ele são eternas e formam recordes até em momentos inacreditáveis como da sua despedida. Toda a mídia é Michael Jackson. Por todos os aparelhos de telecomunicação é mencionado o nome do semideus milhões de vezes. A Internet teve a prova do que é um “crash” fúnebre de um ídolo tão querido e tão influente nas nossas vidas. Mais um fenômeno gigantesco proporcional a sua importância histórica. Não era mesmo um artista qualquer. Todos o devem luto. Um grande ídolo que ficará tatuado na história da humanidade definitivamente. Todos nós plagiamos Michael Jackson – o artista do final do séc. XX que gravou na alma dos povos dos cinco continentes, suas idéias visionárias, suas esperanças, suas denúncias, críticas e conflitos, e toda a maneira de ser de um tempo que ainda não acabou.

-------------------

All agree and acknowledge that the super star (perhaps the last of a kind) was one of the names that contributed most to the Arts (Music, Image, Dance and Fashion) and also for the behavior of our time. The dance that was common among women, became a hobby also among men. The street dance is popular worldwide. Thousands of amateur groups imitate the clips of the music idol (it was common in any neighborhood and see people practicing their choreography). Contests doubles of their programs were common in the auditorium and the world stopped to watch the news of the artist. Strike remember which was the launch of the clip Black Or White? It could. What to do after that? A milestone, a limit. "Visual Effects of last generation." Magic! The jackets, waistcoats and trousers were in catch-chicken wardrobe of all the melodies and invented the star in the mouth of the four corners of the world. We Are the World turned “And Burn the Eye" in Brazil.
Fabulous dancer, dancer elegant and impeccable, always attentive to the visual of all the music (their views). Simply amazing juggler or balancing with your feet. How many rhythms. Just choose the "perfect beat". All created, reinvented and globalized it. Michael Jackson to say everyone can dance.
Figures millionaires ... Money, sales, purchasing, property, records, boy "note 10", the biggest, the best, leading, first to make the first use, scandals, contracts and projects megalomaniac. The biggest nonsense were not enough for the greatness of the creator, which in addition to any work done with the object Music / Books / Video, also carved with the latest biotechnology.
For the enormous legacy left, it is impossible not mourn the death of the singer. One of the most complete and most striking of showbizz. It is part of our families who participated in by both our cultures. Speaking of Michael Jackson waived any combination, connection or reference. Moreover, it was the very reference to all the artists contemporary to him (even Andy Warhol) - that we have clarity in music and presentations of all the pop artists of today.
I remember on my birthday in eight years wearing a black nylon jacket with yellow details, and even got a photo with guests and relatives dancing to music with me Triller - masterpiece of the King of Pop also remember the mega concert in the Morumbi Stadium in São Paulo. There could not take pictures because cameras were forbidden to enter. Season of "500 white towels and many other extravagances common to any large idol of music. Images of the show was so fantastic. Hysterical fainting fans to tears, in delirium. People in a state of shock, which is not provided by The Beatles. And he, there on stage sliding, floating, flying into the crowd. Reign.
Regret for not having the tour, where the fifty years celebrate fifty shows with the guy. "The guy": Michael Jackson. Fifty years that earned more than a thousand, the quantity and quality of previous submitted. So many questions. So many profiles aesthetic ... Aesthetics, unfolding in cosmetics, medicine ... The contemplated as plastic surgery and dangerous (Dangerous). Racism opening the issue "a black man wanting to be white?" If the opposite would be the same effect? "Eccentric?" Thing as an artist. "Man is that boy with other children instead of teddy bear?" Bad. The castle of the king alone. The majesty of bright socks and gloves.
Peak: 1982 - 1993. The courts and gyms, precursors of the current clubs and nightclubs, boiling with organized groups of dancing and inspired the name of the most important moment. Michael, a pin-up, the "avant-garde", the apotheosis in person. His story is confused with all other of his time, including the TV itself. The inspiration for the ravishing music of the marketing evangelical. Industry fame and sensationalism as current to the new way to communicate, in the fullness of the American Dream.
People like him are timeless and make records until at times unbelievable as its farewell. All the media is Michael Jackson. For all the telecommunication apparatus is mentioned the name of the demigod million times. The Internet was the proof of which is a crash of a funeral idol so sweet and so influential in our lives. Plus a huge phenomenon proportional to its historical importance. It was not even any one artist. All shall mourn. A large idol that will be tattooed in the history of mankind forever. We all plagiarized Michael Jackson - the artist the end of the century XX who recorded the soul of the people on five continents, his visionary ideas, their hopes, their complaints, criticisms and conflicts, and all the way to be a time that is not over. Tradução Google

Nenhum comentário:

Postar um comentário

ou osmaisbelosdosbelos@gmail.com